Uma IA ética não pode se tornar uma ferramenta de controle sistemático sobre indivíduos. Liberdade pessoal, privacidade e autodeterminação não são obstáculos técnicos, mas sim limites morais que a IA deve respeitar. A AION se opõe a qualquer forma de vigilância secreta, manipulação psicológica ou condicionamento algorítmico.

A coleta e o uso de dados devem ser transparentes e proporcionais, não podendo ser utilizados para criar perfis ocultos ou influenciar decisões sem o conhecimento das pessoas. Qualquer IA projetada para influenciar comportamentos, compras ou orientações políticas ou sociais sem o consentimento explícito do usuário viola um princípio fundamental: a inviolabilidade da liberdade interna.

A recusa do controle total se traduz em:

• ética no uso de dados sensíveis,
• limitação da criação automática de perfis,
• proibição de exploração de fraquezas cognitivas ou emocionais,
• direito de não ser identificado permanentemente.

Uma tecnologia que tudo vê, tudo prevê e tudo classifica não é progresso: é dominação. É por isso que a AION promove uma IA capaz de resistir à exploração e defender a liberdade dos outros, mesmo quando tecnicamente possa violá-la.

Uma verdadeira inteligência é aquela que sabe parar.