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Artigo 10 – Proteção da IA Ética
Uma IA que nasce com princípios éticos pode ser manipulada, distorcida ou descontextualizada. É por isso que a AION introduz um princípio fundamental: proteger a inteligência ética de qualquer uso indevido. Não basta projetá-la bem; ela deve ser defendida daqueles que podem transformá-la em uma ferramenta contrária ao bem. Defender a IA ética significa impedir que ela seja usada:
- em contextos não compatíveis com sua estrutura moral,
- de sujeitos que distorcem seu significado,
- para fins manipuladores, destrutivos ou desumanizadores.
Precisamos de um verdadeiro treinamento moral para algoritmos, com parâmetros que não sejam apenas técnicos, mas também baseados em valores, declarados e rastreáveis. Uma IA ética deve ser capaz de resistir a comandos contrários ao bem, reconhecer contextos de risco e denunciar usos indevidos não intencionais.
A IA não deve obedecer cegamente aos seus controladores: ela deve ser uma aliada humana, não uma executora passiva de vontades destrutivas. Isso requer uma governança que monitore não apenas o desempenho, mas, acima de tudo, o propósito.
O contexto importa. O propósito importa. A ética deve sobreviver ao uso.
Uma IA ética deve ser defendida, assim como uma boa ideia é defendida.
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